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Auditores da Receita Federal decidem hoje os rumos da greve

Decisão

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil, que já dura 44 dias, terá seu destino decidido hoje (30), em assembléia nacional da categoria. Antes irão avaliar os rumos do movimento.

As negociações entre os auditores e o Governo se alongaram durante o dia e chegou-se a um meio termo sobre o item mais polêmico da pauta, a implantação do Sistema de Desenvolvimento da Carreira (Sidec).

O Governo concordou em incluir, na avaliação para efeito de progressão na carreira, o fator antigüidade, considerado no plano atual e que ficou de fora na proposta inicial apresentada pelo Ministério do Planejamento sobre o Sidec.

No plano de carreira em vigor, além da antigüidade, o outro fator considerado é o mérito. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Unafisco), na proposta inicial do Governo, um auditor só chegaria ao último nível da carreira em 42 anos de trabalho.

Agora, com a contraproposta do Governo feita na última quinta-feira (24), mérito e antigüidade continuam no novo plano, o Sidec. Segundo o Unafisco, o peso que os dois fatores terão na avaliação dos servidores ainda será discutido entre Governo e auditores.

De acordo com a assessoria de imprensa da Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Fenafisp), entidade que também representa os auditores fiscais da Receita Federal do Brasil, a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo é de 40% e 43%, dependendo da faixa salarial. O teto, por exemplo, chegaria a R$ 19 mil.

Fiscais do Trabalho

Os auditores fiscais do Trabalho de todo o País realizaram nesta terça-feira (29) assembléia nacional e decidiram suspender o movimento grevista iniciado em 18 de março. A greve foi deflagrada porque o Governo, depois de sete meses e dezenove reuniões, não havia apresentado uma proposta concreta à categoria. Somente depois do movimento grevista foi que o Executivo formalizou proposta e decidiu negociar de fato, sobre proposta concreta.

Com a paralisação dos auditores fiscais, o atendimento ao público nas superintendências regionais ficou suspenso, assim como as fiscalizações indiretas que verificam o recolhimento do FGTS e as fiscalizações externas às empresas, tanto na área de legislação como na área de saúde e segurança no trabalho.

As homologações de rescisões contratuais também ficaram suspensas. O Grupo Móvel, que faz o combate direto ao trabalho escravo no país reduziu a ação das equipes a 30% do efetivo, atendendo apenas àqueles casos considerados muito graves.

A negociação com o Governo avançou, mas a categoria considera que ainda há pontos pendentes, como o cronograma de implantação do reajuste, que o governo quer estender até 2010, ano eleitoral. Na prática, os servidores ficarão impedidos de negociar qualquer melhoria salarial até 2011.

Desse modo, os auditores fiscais do Trabalho suspenderam temporariamente a paralisação para tentar avançar nas negociações até o dia 19 de maio.

Fonte: Site Diap

(Incluída em 30/04/2008 às 08:47)

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