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Funcionários dos Correios protestam em primeiro dia de greve

Paralisação

No primeiro dia de greve dos funcionários dos Correios, o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Correios e Telégrafos do Distrito Federal (Sintect/DF) realiza manifestação na Esplanada dos Ministérios. Nesta terça-feira (1º), já foram suspensos os serviços com hora marcada: Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta.
Os trabalhadores reivindicam o cumprimento de um acordo assinado no fim do ano passado. Os Correios rebatem que não descumpriram o combinado. O tratado assinado em 20 de novembro de 2007 garantia o pagamento de 30% sobre o valor do salário-base dos carteiros e uma maior participação nos lucros e resultados (PLR). Os trabalhadores querem também mudanças no Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) e adicional de periculosidade.
De acordo com o presidente do Sintect/DF, Moyses Leme, 60% da categoria já cruzou os braços em todo o País. Até a noite desta segunda-feira (30), 11 estados haviam aderido à paralisação e outros têm assembléia nesta manhã.
Na manifestação desta manhã, que saiu da Catedral Metropolitana de Brasília e segue para o Ministério das Comunicações, os trabalhadores levam um caixão do presidente dos Correios, Carlos Henrique Almeida Custódio. “Mas vai ser um caixão barato porque ele não merece um caro não”, avisa Moyses.
O presidente do sindicato reclama o descumprimento do tratado pela empresa: “Não vai ser uma greve rápida porque nós queremos o que nos foi prometido. Fizemos uma greve de quatro dias em abril para conseguir o combinado e eles garantiram que nos atenderiam. Até agora nada”.
Os Correios afirmam que nada foi descumprido. De acordo com a empresa, não é possível o pagamento do adicional de periculosidade, pois por lei o trabalho de carteiro não é periculoso. Mesmo assim, a companhia diz que pagou um abono emergencial durante seis meses e, nesta segunda-feira (30), depositou dois adicionais aos trabalhadores.
O primeiro, destinado aos carteiros, é o Adicional de Atividade de Distribuição e/ou Coleta Externa (AADC). O segundo, aos atendentes, o Adicional de Atendimento em Guichê em Agências de Correios (AAG). Em relação à PLR, a empresa analisa a situação. Quanto ao PCCS, os Correios afirmam ter tido uma ampla discussão com o sindicato antes de sua implantação.
O Ministério das Comunicações, da qual a ECT (Empresa Brasiliera de Correios e Telegrafos) faz parte, informou que não vai se pronunciar sobre a greve.

Fonte: Site Diap
(Incluída em 02/07/2008 às 08:54)

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