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Milhares à ALERJ no dia 19!

Sind-Justiça-RJ

A votação do PL 1.666/08 — reajuste de 7,3% retroativos a maio (data-base) — se aproxima. Precisamos contar com, pelo menos, cinco mil serventuários nas escadarias da Alerj. Confira o que integrantes dos Comandos de Greve têm a falar sobre esse importantíssimo passo da luta da categoria:
“O mais importante nesse momento é que a categoria esteja no espírito de união e de chamamento daqueles que até agora, por algum motivo, ainda não participaram. Temos que mostrar ao governo o que a classe é capaz quando se une!” Gláucio Silva (Fórum Central)
“Há muito tempo não se via no TJRJ a mobilização como a de agora. Temos uma chance de ouro de mostrar a nossa força e de reverter um quadro que hoje nos é desfavorável”. Alzimar Andadre (Nova Friburgo)
“Este é o momento de unirmos todas as nossas forças. Essa greve, mais do que qualquer outra, mostrou que não existe greve da capital ou do interior: a greve é dos servidores da Justiça! E só com essa unidade é que vamos conquistar a vitória”. Alexandre Bollmann (Queimados)
“Por tudo que a gente já passou até agora, é preciso que a nossa união continue solidificada até o dia 19 e depois dele também, pois a batalha vai continuar até a sanção do projeto”. Vitória Régia (Angra dos Reis)
“É preciso intensificar o movimento, resistir a todo tipo de pressão e colocar força para que a gente, na próxima quarta-feira, venha à Alerj e consiga alcançar nosso objetivo, que é a aprovação do projeto na íntegra”. Waldecy Pereira (Petrópolis)
“A greve até agora tem sido vitoriosa e no dia 19 vamos ter que fazer bonito! Vamos ter que lotar as galerias da Alerj, pôr cinco, seis mil serventuários nas ruas, para arrancar na marra o nosso reajuste e o cumprimento da data-base”. Renato Ferraz (Campo Grande — Regional)
“Os companheiros e companheiras não podem deixar que o cansaço os abata. Temos que ter ânimo para conseguirmos a vitória. E ela virá, com muita luta e muito ardor da categoria”. Paulinho “Xiita” (Paty do Alferes)
“Estamos consolidando o movimento sindical dentro do Poder Judiciário. Os servidores da Justiça são, hoje, pessoas muito mais conscientes e muito mais participativas daquilo que é o seu direito em exercer”. Edma Castro (Niterói)
“Negociamos enquanto foi possível negociar e, agora, é preciso intensificar a luta, sem ceder às pressões! Assim, a gente vai poder fazer valer os nossos direitos no dia da votação do reajuste”. Wagner Cordeiro (Nova Iguaçu)
“Estamos, com certeza, cansados, mas temos que saber que o nosso objetivo é maior, que é o de conquistar o reajuste de 7,3% e o respeito à data-base. Vamos precisar juntar todas as forças possíveis para agüentar essa reta final, até o dia da votação!” Leonardo Freitas (São Gonçalo)


CALENDÁRIO DA LUTA

18/11 (terça-feira)

– Vigília em frente à Alerj, das 8 às 21h.

19/11 (quarta-feira)

– Comando Geral da Greve, às 11h, no auditório do Sindicato.

– Assembléia Geral, nas escadarias da Alerj, logo após a votação do reajuste.

Serventuários repudiam pretensão da OAB-RJ de por fim à Luta pelo Reajuste Salarial


Os serventuários do Judiciário estadual repudiam a decisão da OAB-RJ de ingressar com ação na Justiça para que esta obrigue, pelo menos, que 50% da categoria em greve volte a trabalhar. Mais uma vez essa entidade se posiciona de forma contrária aos direitos constitucionais da categoria.
Enquanto resistem por mais de 50 dias ao descaso do governador Sérgio Cabral Filho e seus aliados na Assembléia Legislativa com o reajuste de 7,3% retroativo ao mês de maio, data-base aprovada pela Lei 4.620/05 da própria Alerj, os serventuários vêem não só a OAB-RJ, mas também o Sindicato dos Advogados, buscarem desmoralizar o movimento paredista justo e assegurado pela Constituição.
Lamentável ainda é uma entidade apregoada como democrática voltar seus disparos contra trabalhadores. A irresponsabilidade pela greve de mais de 50 dias cabe ao governo do Estado e aos parlamentares da Alerj, e não aos serventuários do Judiciário. Estranho ainda é que essa mesma OAB-RJ não acione o governo por improbidade administrativa, ou mesmo o Legislativo, que não cumprem as funções que lhes cabem.
Falseia com a verdade ao alardear que nossa reivindicação salarial é na verdade a defesa do corporativismo a qualquer custo. Cabral Filho não poderia ter aliado melhor. A direção da OAB-RJ, além de demonstrar menosprezo pelos direitos democráticos, se desnuda e mostra claramente o seu corporativismo. Além de se outorgar o direito de decidir se categoria deva permanecer ou não em seu legítimo movimento paredista, a representação dos advogados não exprime a verdade quanto ao atendimento de demandas urgentes. A categoria não seria irresponsável com questões que implicam risco de vida.
Que a OAB-RJ volte seus ataques para o governo e o parlamento e não menospreze a luta da categoria. Estes sim são os verdadeiros responsáveis por toda essa situação. Portanto, cabe aos mesmos a responsabilidade pela falta de pão na mesa dos seus representados. E não aos serventuários!

Fonte: Site Sind-Justiça-RJ
(Incluída em 14/11/2008 às 07:59)

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