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A Greve continua, Murta a culpa é sua!

Site Sind-Justiça-RJ


Em votação apertada, Alerj nega os 7,3% e data-base

Esta quarta-feira, dia 19 de novembro, será lembrada para sempre pelos serventuários. Apesar do frio e da chuva, que dificultou a vinda de muitos servidores ao Rio para acompanhar a votação do PL 1.666/08 — reajuste de 7,3% retroativo a maio (data-base) —, duas mil pessoas se reuniram em frente à Alerj. Munidos de guarda-chuvas e com muita determinação, os servidores mais uma vez fizeram a sua parte, mostrando que a luta por dignidade não é pura formalidade.
Desde o início da tarde aconteceram as visitas aos gabinetes dos parlamentares, tentando sensibilizar os indecisos a votarem a favor da categoria. Do lado de fora da Alerj, entre os prédios do Palácio Tiradentes e o Anexo, caminho obrigatório para deputados se dirigirem ao Plenário, eram muitos os serventuários que faziam o ‘corredor’ de convencimento junto aos parlamentares. A maior parte do pessoal, entretanto, se dirigiu à Assembléia Legislativa vindo de passeata que teve início em frente ao Fórum Central.
Chegando à Alerj, apenas 150 pessoas foram autorizadas pela Casa para ocuparem as suas galerias, um número bem inferior ao que elas comportam. Após intensas negociações e com atraso, a Sessão foi aberta e a primeira polêmica foi travada: manter os 7,3% ou alterá-lo para 5%. Com uma votação apertada e por exatos 32 a 30 votos, foi aprovada a redução do percentual.
A retroatividade do reajuste foi à votação logo em seguida. Novamente, por diferença de dois votos — 31 a 29 — a Alerj aprovou que ele incide somente a partir de setembro, sepultando assim a data-base legal da categoria. O texto será agora transformado em redação final — com a incorporação das alterações aprovadas — e enviado para o governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a norma. Alguém duvida que ela já decidiu pela primeira opção?

Murta, um verdadeiro líder do Governo

Logo após a votação ser concluída, a categoria deu início à sua Assembléia Geral. Tensão e revolta eram visíveis nas fisionomias de cada um dos presentes. E, nesse clima, todos puderam ouvir vários parlamentares aliados denunciarem que a proposta final aprovada foi ‘construída’ pelo próprio autor do PL, o desembargador Murta Ribeiro, presidente do TJRJ.
“Não esperava mais nada do presidente do Tribunal, mas me sinto totalmente traída quando o responsável do Poder Judiciário é o principal sabotador do projeto que ele afirmou ser viável financeiramente. É a total submissão deste Poder aos caprichos do governador”, desabafou uma servidora que não quis que seu nome fosse divulgado.



(Incluída em 20/11/2008 às 09:16)

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