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Apoio às lutas de outros servidores (MINAS E RS)

Moções - contra retaliações aos Educadores/MG, e em apoio às GREVES da Saúde e dos Eletricitários de Minas, e também dos (as) companheiros(as) do TJRS

Os servidores públicos têm sido forçados a lutar, muito, para exigir o cumprimento de seus direitos. Em Minas Gerais, os movimentos de protesto e greve têm sido constantes.

POSTURA ANTI-SINDICAL - Atualmente, uma das categorias paradas, em Minas, é a dos colegas da Saúde. A greve, que se iniciou em 14 de junho, visa a cobrar do Governo mineiro reajuste salarial de 65%; redução da jornada de trabalho; revisão do plano de carreira e reintegração dos servidores que foram demitidos durante a greve. Nessa quarta-feira (4/7), em BH, uma passeata denunciou a forma truculenta e a postura antidemocrática que o Governo de Minas tem adotado em relação à greve dos Servidores da Saúde (corte de ponto, demissão de 200 servidores em retaliação à greve). Os grevistas exigem que o Governo sente com os representantes da categoria para negociar.

ESCURIDÃO - Situação não menos dramática é vivenciada pelos colegas eletricitários. Conforme denúncia do Sindieletro-MG, Sindicato que representa a categoria, após exercerem o direito de greve em campanha salarial, trabalhadores (efetivos e com mais de 20 anos de serviço, além de membros da CIPA e dirigentes sindicais) estão sendo perseguidos e demitidos. Há denúncia, também, de que polícia estaria impedindo a entrada de dirigentes sindicais nos postos de trabalho.

DESCUMPRIMENTO - Também os profissionais da Educação em Minas Gerais denunciam a instauração de dezenas de Processos Administrativos Disciplinares contra trabalhadores que participaram da greve da categoria em 2011. Reclamam que, mesmo os servidores tendo cumprido os requisitos acordados entre o sindicato da categoria (SindUte/MG) e a Secretaria de Estado da Educação, passaram a responder processos, incluindo os que se encontram em gozo de direitos previstos na Constituição do Estado ou de licença-médica. De acordo com o SindUte/MG, em várias regiões do Estado, “ao realizar consulta com um perito médico para validar sua licença-médica, a primeira questão que o trabalhador em Educação tem de responder é se participou da greve da categoria. Se a resposta for positiva, terá de ouvir várias considerações do perito, depreciando o movimento; e, coincidentemente, a sua licença-médica não é plenamente reconhecida”.

BRASIL - E, para além das Minas Gerais, outros companheiros estão em greve, em busca do respeito aos seus direitos. Exemplo disso é movimento grevista, iniciado no dia 27/6, dos colegas Servidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). A categoria, que reivindica a reajuste salarial; redução da carga horária (para 7 horas diárias); auxilio alimentação e Plano de Carreiras, reagiu prontamente contra uma proposta do TJRS - de 2% de reajuste salarial e nada mais. Após a reação, a proposta da administração do Tribunal daquele Estado subiu para 6.1% - divididos em três vezes: 2,2% em julho, 2,79% em outubro e 1% em novembro; contra os 43,06% de perda salarial apurada em junho de 2012. O SindjusRS, denuncia que a Administração do Tribunal de Justiça, em audiência com as entidades de classe, nessa quarta-feira (4/7) “de forma unilateral, informou que mantinha a proposta de 6,1% e não discutiria as demais reivindicações. Informou que a negociação estava encerrada. As direções das entidades nem sequer foram recebidas para a mesa de negociação, tiveram de ouvir a posição do TJ, em pé, numa sala em frente ao gabinete da presidência.” Quinta e sexta-feira (5 e 6/7), os Servidores(as) farão uma avaliação do movimento grevista e, na segunda-feira, dia 9, haverá assembleia geral, em Porto Alegre, para deliberar sobre os rumos da greve. Até lá, a greve continua!

NOSSO APOIO AOS COLEGAS EM LUTA O SERJUSMIG lamenta as situações denunciadas pelos colegas Servidores da Saúde, Educação e Eletricitários em Minas; e também a dos trabalhadores do Judiciário do RS, ofertando-lhes toda a solidariedade na luta em defesa de seus direitos. E, para fortalecer este NOSSO apoio, endereçamos, aos sindicatos representativos dessas categorias, Moções de Apoio às suas respectivas lutas, desejando que tais batalhas resultem em soluções equilibradas e justas. Leia os documentos que SERJUSMIG enviou às entidades, clicando aqui.
(Incluída em 05/07/2012 às 09:44)

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