conteúdo [1] | acessibilidade [2]

 
 

Retorna ao índice de Destaques

PERIGO: explosão de ar-condicionado no Juizado de Relações de Consumo de BH

Susto, fumaça e fortes odores causam mal-estar em diversos colegas


Nesta terça-feira, 25/9/2012, o SERJUSMIG foi informado de um perigo que atordoou a manhã dos servidores(as) e usuários(as) que utilizam as instalações onde funciona o “Juizado Especial da Relações de Consumo de BH” (na Rua Curitiba, 632 – Centro). Assim que recebeu a notícia, o SERJUSMIG foi ao local checar os fatos. Lá, verificamos que, nas primeiras horas de atividades dentro do prédio, os(as) colegas foram surpreendidos por uma explosão no equipamento de ar-condicionado central. Além do assustador estrondo, todos se viram em meio a uma forte (e mal cheirosa) fumaça, que se alastrou pelo local e, em meio à absoluta ausência de circulação no ambiente, levou diversos companheiros(as) a serem encaminhados à Gerência de Saúde do Tribunal (TJMG). Assustados e temendo pela saúde, alguns servidores(as) correram para fora do prédio. A empresa de manutenção do equipamento foi chamada, mas, mesmo antes de o reparo estar totalmente finalizado, foi determinado que a rotina de trabalho continuasse inalterada.


Equipamento antigo em prédio sem ventilação


A exemplo do que ocorre em outros prédios do Judiciário mineiro, lamentavelmente, a situação do edifício onde funciona o “Juizado Especial da Relações de Consumo de BH” também é “pouco sadia”. O espaço físico é inadequado, a circulação de ar é quase inexistente (em razão da ausência de janelas); o prédio é velho (com elevadores que fazem “disparar o coração”) e o equipamento de ar-condicionado que explodiu hoje é muito antigo(veja as fotos). Para agravar, ocorre um perigo como esta explosão, e a ordem que os profissionais recebem é de continuar no local. Isto sem se fazer qualquer levantamento sobre o grau de toxidade da fumaça que infestou o ambiente (o SERJUSMIG ouviu testemunhos de tonteira, dores de cabeça, enjôos, entre outros males, afligindo os colegas que estavam no local no momento da explosão).


Perigo para Servidores(as) e usuários(as)


Além disso, quando estivemos no local, os técnicos já haviam se retirado (para buscar uma peça, segundo haviam informado), mas deixaram o “temerário” equipamento ligado. Ora, não faltava uma peça? (Aquela que teriam alegado que iriam buscar). Então, evidentemente, o serviço não estava totalmente pronto. Ainda havia algo a reparar. Ou seja, o perigo não estava banido. Mas, mesmo assim, o ar que havia explodido momentos antes foi deixado ligado, com servidores e servidoras trabalhando sob tal ameaça. Quem trabalha tranquilo nessas circunstâncias? Como acreditar que o risco passou, se o próprio técnico diz que voltará para “terminar o reparo”? Se não finalizou o conserto, ele está incompleto. Isto significa que ainda existe perigo. Como deixar ligado um equipamento danificado, sem que ele esteja 100% recuperado? Isso é inconcebível. O SERJUSMIG vive alertando o Tribunal para os riscos de situações insalubres (permitir a exposição de servidores a fumaça e forte odores – que poderiam, até, ser tóxicos; ou deixar que trabalhem com um equipamento “parcialmente” consertado é absurdo). A despeito da insistência do NOSSO Sindicato, porém, o TJMG continua a demonstrar pouco empenho em suas “reações”. Mas continuaremos a insistir. Ainda hoje, representantes da direção do Sindicato vão tomar outras providências em relação à lamentável ocorrência desta manhã no prédio do “Juizado das Relações de Consumo de BH”.
(Incluída em 25/09/2012 às 11:59)

Rua Guajajaras, 1984 - Barro Preto - 30180-101 - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31)3025-3500 - Fax: (31)3025-3524