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SERJUSMIG volta a solicitar mais atenção à saúde e à segurança da categoria

Em visita à comarca de Betim, verificamos péssimas condições em novas instalações.


Em Betim, durante visita realizada às novas instalações da comarca, no dia 13/8/2013, o que SERJUSMIG testemunhou, foi: colegas trabalhando em meio a excesso de barulho; cheiro de materiais tóxicos (que, segundo os servidores/as, hoje, já está bem mais “tolerável”, do que no início); e muita poeira, em razão de obras realizadas dentro prédio em meio ao expediente. Sempre reiteramos ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a importância de haver ordem, planejamento, preocupação com a saúde e a segurança da categoria, inclusive quando se vão executar projetos visando a melhorias. De nada adiantam obras para aperfeiçoar se, antes do aperfeiçoamento concretizado do espaço, elas danificam a qualidade de vida dos profissionais e afetam a saúde. O TJMG precisa compreender que ao tomar providências positivas (como mudança para um espaço físico maior) ele PRECISA conseguir se programar adequadamente.


Excesso de sol, sem ar-condicionado (primeira foto); poeira, entulho, sujeira, mau cheiro...


A mudança tinha de ocorrer depois de as obras estarem prontas, sem expor os servidores(as) a barulho, poeira, agentes tóxicos e afins. Tirar os trabalhadores(as) de um lugar ruim e passá-los para um pior, por causa da poluição do ambiente; do cheiro de produtos químicos; da poluição sonora; não resolve e sim agrava a situação. A realidade ora verificada em Betim é prova disso. No momento, naquela Comarca, podemos afirmar que, de positivo, há apenas o espaço maior, em relação ao prédio anterior. Além da poeira; da sujeira; ainda há um excesso de calor, com muito sol nas secretarias (e estamos em PLENO INVERNO, heim!) - as temperaturas médias tem ultrapassado 30 graus e a sensação térmica é superior a isso. Não existe ar-condicionado em nenhuma secretaria, apenas ventiladores, espalhando poeira e ar quente. Tal cenário tem levado ao adoecimento de muitos servidores(as) – e com freqüência cada vez maior.


Como trabalhar em ambiente tão insalubre?


Essa realidade verificada em Betim, lamentavelmente, não é incomum no âmbito do Judiciário mineiro, sobretudo no que tange às comarcas da Primeira Instância. É por isto que, insistentemente, frisamos, o Tribunal necessita planejar melhor esse tipo de ação. Precisa, sobretudo, ter olhos votados para a saúde e a segurança de seus servidores e suas servidoras.
(Incluída em 21/08/2013 às 09:08)

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